A maçonaria orgulha-se dos ilustres maçons do passado e é um orgulho justo, pois é justo orgulhar-se daquilo que é real – do Eu verdadeiro – e fruto do mérito. Os ilustres maçons do passado são motivo de orgulho para a maçonaria não porque eram ricos, mas porque souberam o que fazer com sua riqueza, não porque eram sábios, mas porque souberam o que fazer com sua sabedoria, não porque eram inteligentes, mas porque souberam o que fazer com sua inteligência, não porque tinham status, fama ou poder, mas porque souberam o que fazer com seu status, sua fama e seu poder. Um maçom só cumprirá o seu dever no plano material se usar o que possui, seja lá o que for, para tornar o mundo um lugar melhor. Mesmo entre os maçons existem duas percepções sobre o prestígio de um maçom do passado: existem os que reconhecem os maçons do passado pelo que estes tinham – a visão profana – e os que os reconhecem pelo que fizeram – a visão do Iniciado -. Existem os que reconhecem um presidente pelo seu cargo de presidente e os que reconhecem o mesmo presidente pelo que este fez como presidente, como usar tal cargo para lutar contra a escravidão, a opressão e a tirania. Ambas percepções existem, obviamente, entre os que não são maçons.
Assim como a maçonaria orgulha-se dos ilustres maçons do passado também orgulha-se de ter participado de grandes revoluções na história da humanidade, principalmente aquelas em que o escopo maior foi a busca pela liberdade. O passado da maçonaria fala por ela, seja desde o desenvolvimento da arquitetura na humanidade até as independências de inúmeros países, e não há necessidade de um maçom viver evocando o que a maçonaria já fez, mas sim de ater-se ao que a maçonaria deve fazer no presente. Não há razão para um maçom viver evocando a lista dos ilustres maçons do passado e seus feitos, mas sim de se preocupar com o que pode fazer no presente. Tanto a maçonaria como entidade quanto o maçom como indivíduo devem se ater ao presente e ao que devem fazer no tempo em que vivem e na comunidade em que vivem. Os ilustres maçons do passado, os quais os maçons tanto gostam de relembrar a memória, se tornaram ilustres justamente porque viveram o seu tempo e fizeram o que deveriam fazer em seu tempo e espaço e cabe a cada maçom o mesmo. O mundo não alcançou a perfeição para que a maçonaria e os maçons possam se aposentar de mudar o mundo e viver do passado.
Somente um maçom que acredita que o mundo e a humanidade alcançaram o seu grau máximo de evolução pode achar-se no direito de viver do passado e esquecer o presente. O maçom que compreende que o mundo precisa continuar evoluindo e que esta evolução implica necessariamente em mudanças não pode viver do passado, principalmente do passado distante de outros países e ainda mais de outros continentes. O maçom é o aqui e o agora e o maçom brasileiro deve se ater à realidade atual do Brasil. A consciência plena de como o Supremo Arquiteto do Universo faz as coisas dá a qualquer um a compreensão de que não há coisa alguma fora do lugar e de que tudo está perfeitamente aonde e como deveria estar; cada pessoa nasce e vive exatamente no tempo e lugar onde deveria nascer e viver e deve, no mínimo, tornar melhor o lugar onde está. Estar com Deus é estar em harmonia com Deus e estar em harmonia com Deus é estar em harmonia com suas leis eternas e imutáveis. A evolução é uma lei cósmica e para estar em harmonia com Deus é preciso estar em harmonia com a lei da evolução, evoluindo tudo que está ao seu redor, tornando tudo e todos mais inteligentes, sábios, belos, espiritualizados, justos, perfeitos e divinos.
É dever da maçonaria evoluir tudo o que está ao seu redor e para isto é necessário conservar o que já deu certo. Há diferença entre viver do passado louvando os maçons que já passaram e esquecer de todo o sacrifício destes para que certos conhecimentos fossem resguardados e certas evoluções a nível de civilização fossem concretizadas. Toda pessoa que trabalha em favor da evolução da humanidade deve antes de buscar qualquer evolução em caráter civilizacional lutar pela conservação da evolução que deu certo, sob pena de condenar a humanidade à uma estagnação evolutiva eterna. Se alguém, ao desejar construir uma casa, trocar constantemente de construtores antes de finalizar a obra e a cada vez que ocorrer a troca destruir o que os antigos construtores haviam feito, a obra jamais terminará. Para que a obra prossiga é necessário que os construtores atuais conservem aquilo que os antigos fizeram e deu certo. Quando um construtor dá a sua vida na obra para cumprir perfeitamente a parte que lhe cabe, finalizando com maestria tal parte, e o futuro construtor, que prossegue na obra em seu lugar, desfaz o que foi feito ou deixa de impedir que desfaçam sem razão e sem direito, ele está cuspindo no sacrifício do construtor passado.
Ao mesmo tempo em que os maçons se orgulham dos ilustres maçons do passado se esquecem que tais maçons apenas entraram para a história justamente porque agiram. Maçom algum entrou para a história por sua omissão e esta conduta de jamais omitir-se deveria ser sempre lembrada, não o deixar de se omitir em relação ao que não tem importância, mas ao que tem. É fácil para qualquer um atacar genérica e impessoalmente o cristianismo com a velha ladainha de que a religião aliena, manipula e oprime e tentar fazer crer que isto é deixar de ser omisso, pois isto não tem efeito no mundo atual. Pessoa alguma sofre represália por criticar o cristianismo, inclusive muitos são tachados de intelectuais por isso. Mas tudo muda quando se analisa a ação de uma pessoa de se envolver naquilo que é proibido pela tirania. Assim como no passado havia proibições que escravizam as pessoas ainda hoje existem proibições que escravizam a humanidade, pois toda pessoa é escrava daquilo a que não pode expressar o que está em seu coração. Fazer manifestações genéricas contra “a corrupção” é fácil. Não há envolvimento. Mas também não há resultado. Maçons entraram para a história por objetividade, não pelo genérico, abstrato e inconclusivo.
O mundo é ditado pela religião e pela política. O poder religioso e o poder político são os dois maiores poderes institucionais na Terra e controlam tudo e todos. Não obstante a maçonaria atual se isenta de envolver-se, como deveria se envolver, na religião e na política, deixando de lado estes dois setores com o escopo maior de proteção da fraternidade, eis que as discussões sobre religião e política tendem a separar as pessoas. Ocorre que sendo tudo no mundo regrado pela religião e pela política a própria evolução da humanidade depende dos rumos tomados pela religião e pela política, de forma que a omissão da maçonaria em envolver-se institucionalmente nestas áreas se torna uma verdadeira contradição aos escopos da própria ordem. É o caso dos que dizem se preocupar tanto com os necessitados e suas necessidades, mas não se preocupam com a administração do dinheiro público que seria destinado a satisfazer as necessidades dos necessitados. Se a maçonaria brasileira se preocupa tanto com a liberdade deveria não só se atentar ao que está acontecendo no Brasil através da atuação do Partido dos Trabalhadores (PT) como também se envolver para extirpar o PT do Brasil, eis que é sua devida obrigação como maçonaria.
Pode parecer bonito dizer a alguém para não discutir religião e política sobre o pretexto de evitar qualquer discórdia que venha a causar segregação, mas esta é uma temática inconsistente para o meio maçônico na medida em que a religião e a política ditam as regras do mundo. Para preservar a fraternidade entre poucos – os maçons – a maçonaria omite-se da discussão, política, que poderia preservar a fraternidade entre bilhões – maçons e não maçons – e no Brasil atual não há o luxo de se abster da discussão política. O PT está acabando com o Brasil e não irá parar até destruir o país por completo. Deixar de evidenciar isto escondendo-se atrás da fácil desculpa de que não se discute religião e política para não haver intrigas é ser tremendamente omisso. A questão PT no Brasil não é uma mera discussão de gosto ou desgosto. Não se trata de entrar em discórdia porque um prefere comer doces e o outro prefere comer salgados, porque um torce para o Flamengo e o outro torce para o Barcelona, é tudo muito maior que isto. O PT está destruindo o Brasil e está destruindo todos os fundamentos e instituições da civilização, fundamentos e instituições edificados também pela maçonaria e dos quais muitos maçons foram parte principal entregando suas vidas.
O maçom deve fazer do mundo um lugar melhor e pessoa alguma pode fazer do mundo um lugar melhor sendo ignorante, tampouco apoiando ou deixando de se insurgir contra os regimes políticos tiranos e de tiranos. Há ignorância ou maldade em alguém que diz defender a liberdade ao mesmo tempo em que apoia ou deixa de se insurgir contra o socialismo e comunismo – os quais subsistem tão e somente através da tirania -. O maçom tem obrigação de saber sobre o socialismo e o comunismo na teoria e na prática, principalmente sobre o marxismo cultural, as lutas de classes, o Foro de São Paulo, Antonio Gramsci, Karl Marx e Leon Trotsky, Mao Tsé-Tung, Fidel Castro, Adolf Hitler, Pol Pot, Che Guevara e Joseph Stalin, o que de fato foi para a humanidade a Revolução Francesa, a Revolução Bolchevique e a Queda do Muro de Berlim, a tirania, a ditadura, a opressão, a corrupção, o cerceamento da liberdade e da liberdade de expressão, os crimes de guerra, contra a paz e contra a humanidade, a desigualdade social, a perseguição religiosa e a perseguição política, a escravidão, o retrocesso civilizacional, a cultura à morte, o ódio a Deus e o número de mortes ocasionadas por motivos políticos pelo socialismo e pelo comunismo em todo o mundo na história.
O maçom deve não apenas saber sobre o socialismo e o comunismo na teoria e na prática no mundo durante a história, mas saber o que isto tudo tem a ver com o Brasil e o PT. O maçom deve saber em relação ao Brasil sobre o número de homicídios anuais e a causa principal destes homicídios, o número de abortos, a idade média da iniciação sexual, a perseguição ao cristianismo, a destruição da família tradicional e a transmutação da entidade familiar em mera ocasião de coabitação sexual, a imposição do ateísmo, o que foi a tentativa de golpe de Estado pelo PT com o mensalão, em qual lugar no ranking mundial do consumo de crack e de cocaína o país se encontra, o achincalhamento das artes, da arquitetura e da educação, quais artistas têm recebido dinheiro público destinado às artes, como tem sido tratada a descriminação das drogas, as mordaças resultantes do politicamente correto, a relação entre o PT e as FARC, os planos do Foro de São Paulo para o país, a forma como a máquina estatal é utilizada pelo PT, a relação entre o PT e os outros ditadores e ditaduras mundiais, a ignorância, futilidade, imoralidade e falta de ética que vêm consumindo os brasileiros e tudo aquilo que diz respeito ao PT e aos seus braços que estão destruindo o Brasil a cada dia.
É hipocrisia orgulhar-se de ser maçom evocando os nomes dos ilustres maçons do passado que se tornaram ilustres justamente porque adotaram determinadas posturas políticas em seu tempo enquanto que o próprio maçom em seu tempo e espaço deixa de fazer o mesmo quando é necessário para o bem da humanidade. Está na hora da maçonaria compreender que o PT está implantando o socialismo no país e fazer algo contra isto. O Brasil vive um momento histórico onde deve escolher entre a liberdade e a tirania do socialismo e à maçonaria não é dado o direito de omitir-se dos rumos de uma nação. A maçonaria tem a obrigação de extirpar o PT do Brasil. A maçonaria tem a obrigação de extirpar todo o socialismo e todo o comunismo do Brasil. Colunas da liberdade foram edificadas no Brasil e no mundo pelos maçons do passado, que inclusive deram as suas vidas para que os fundamentos da obra maçônica fossem estabelecidos, e se a maçonaria do presente não continuar a obra, que ao menos conserve aquilo que já foi edificado. A maçonaria tem a obrigação de extirpar o PT do Brasil, pelo bem do país, pela honra dos ilustres maçons do passado, pela história da maçonaria, pela liberdade e pela honra e glória do Supremo Arquiteto do Universo.
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