Tem crescido consideravelmente em todo o mundo o número de comunidades que se associam para a prática daquilo que chamam de ritual xamânico. Assim como o cristianismo através de suas generalizações apressadas criou a simpatia popular pelos pobres, desgraçados e miseráveis os rituais xamânicos cativam os alienados do sistema maniqueísta que usa e abusa da dualidade em sua forma mais perversa. As pessoas foram domesticadas para achar que tudo que envolva a natureza é bom. Como estes rituais envolvem a natureza ganham a simpatia irrestrita e incondicional de todo ser humano, que necessariamente não precisa ser pensante. O dualismo que impregna, castiga e escraviza a humanidade não tem pudor de se aproveitar das mentes incapazes de ponderar e dos que acham que algo é bom só porque envolve a natureza. Do lado de lá, no plano espiritual, os responsáveis pela manutenção e propagação dos rituais xamânicos também não.
Os que vivem rasgando seda para tais cerimônias só porque envolvem a natureza não têm idéia do que está por trás disto tudo. Não sabem de fato quem são, como pensam, sentem, agem, o que pretendem e o que escondem os mentores espirituais que sustentam tal egrégora. Os espíritos que guiam os rituais xamânicos carregam grandes podres e receiam que os seus seguidores venham a conhecer esta verdade. A verdade de que eles, os xamãs do plano espiritual, são espíritos rudimentares, grosseiros, longe e ignorantes da Verdade universal e movidos por paixões e Egos vergonhosos. Assim como o conhecimento liberta, a ignorância escraviza e os xamãs mantém seus seguidores na ignorância com o intuito de manter seu rebanho. É preciso que os frequentadores destes rituais saibam com quem estão lidando, que saibam plenamente quem são estes guias.
Há algum tempo participei de um ritual xamânico e tive uma experiência interessante. Cheguei ao local do ritual com um grupo de amigos, participei de toda a ritualística necessária, estava aproveitando a experiência e em um instante tudo mudou. Passei a ser espiritualmente violentamente agredido por espíritos indígenas que estavam presentes no ritual em seu plano espiritual. Comentei com os participantes e um destes confirmou que também viu ali um espírito indígena enfurecido comigo. Havia um xamã do plano espiritual, um dos guias daquele grupo, que estava enfurecido com a minha presença ali. Como era uma cerimônia, a priori, com o intuito de ajudar surgiu o questionamento sobre o que estava acontecendo comigo, já que se aquelas entidades indígenas ali se colocavam para ajudar não deveriam me fazer mal. Tratei de buscar a resposta para aquela experiência e ela veio depois através de uma regressão a vidas passadas, que faço com um amigo.
Ao iniciar a regressão, antes de ser encaminhado para o trabalho que seria conduzido pelos espíritos egípcios, vi a imagem do busto de uma rainha egípcia com uma coroa de cor vinho com uma cruz ansada em cor amarela. Ela tinha o crânio alongado e a coroa o cobria, como sempre foi com aqueles seres. Ela era minha mãe e de imediato ficou claro que aquela regressão dizia respeito à minha vida como o faraó Tutankhamon, sendo que aquela mulher era Nefertiti. A partir do momento em que a regressão passou a ser conduzida pelos egípcios fui levado à uma câmara subterrânea, quadrangular nos mesmos padrões dos templos das ordens iniciáticas, inclusive adentrei o recinto pela região sudoeste. A estrutura do local era toda de blocos cúbicos grandes e dourados com cerca de 3 m de lado e encaixados milimetricamente. No centro havia uma pedra quadrangular ritualística, um altar, com cerca de 1,30 m de altura e comprida a ponto de ser possível que alguém ali deitasse.
Chegando nesta câmara fui recebido por minha mãe, que estava sentada ao leste em um trono. O local estava vazio e em silêncio religioso. Era um lugar secreto, reservado e guardado e o que ocorria ali não era para os outros. Deitei-me na pedra ao centro e então começou o trabalho efetivo dos egípcios comigo naquela noite. Fiquei com a cabeça na direção de onde minha mãe estava. Dois egípcios vieram até mim pelo sudoeste e um deles começou a retirar com um tipo de colher os meus órgãos internos através da cavidade abdominal. Eu via meus ossos, minhas costelas e o via retirando meus órgãos sistematicamente. Naquilo que eles faziam havia muito respeito e devoção. Raspavam as partes internas do meu corpo para retirar fluídos e outros. Eu estava revivendo o processo de mumificação que recebi como Tutankhamon. Minha mãe veio por trás de mim e colocou a máscara mortuária em minha cabeça. Esta era a parte que lhe foi incumbida no processo e assim ela o fez.
Revivendo na regressão o processo de mumificação alumiou-se como os egípcios viam a morte. Sua consciência da vida após a morte era tão desperta e segura que eles sequer lamentavam a passagem para o outro mundo. Eles não só tinham a certeza de que havia vida após a morte como sabiam exatamente o que fariam nesta vida. Por mais que soubessem que a morte era apenas uma passagem não a menosprezavam. Havia respeito e devoção ao ritual fúnebre, mas nada de drama, lamentos e choro como fazem os humanos. Muitos dizem saber tudo sobre o plano espiritual, mas basta morrer um ente querido que perdem o chão, sinal de que não vivem exatamente o que dizem. Os egípcios respeitam o próprio Deus criador na morte. Era na devoção ao ritual fúnebre e no silêncio que eles demonstravam seu respeito ao modo como Deus resolveu fazer as coisas acontecerem; mesmo sabendo que tudo continuava, tanto no plano material como no espiritual.
Após os egípcios finalizarem o processo de mumificação vi o caixão de Tutankhamon dentro de outro templo, quadrangular também, ao centro e em cima de uma piscina artificial. Por um momento um buraco abriu mecanicamente no teto e uma luz adentrou o recinto iluminando o caixão. Estava dentro de uma pirâmide cuja ponta abriu para entrar esta luz. Em outra visão, de fora da pirâmide, vi ondas de luz coloridas e circulares vindo dos céus para dentro da pirâmide. Estas luzes vinham de uma grande nave dos que ficaram fora da Terra. Depois, meu amigo que conduzia a regressão falou que o caixão estava indo por um rio e que eu deveria descrever o que via, ele estava vendo o que eu via. O caixão seguiu por um rio subterrâneo e foi sendo levado até certo ponto até bater na entrada de uma caverna, onde parou. A partir dali vi minha alma saindo do corpo de dentro do caixão e ingressando de vez no plano espiritual para a continuidade da minha existência.
Chegando ao plano espiritual me vi novamente como faraó, já carregando uma cruz ansada na mão e ficou muito claro aquilo que rege todo o universo na correspondência entre o plano material e o espiritual. “Faraó aqui, faraó lá”. O que cada um é em essência no plano material é e será no plano espiritual e vice-versa. “O que está em cima é como o que está embaixo e o que está embaixo é como o que está em cima”, como diz o hermetismo. Isto está associado também à vida após a morte. Infelizmente a afirmação “Faraó aqui, faraó lá” não será compreendida. O planeta Terra não está do jeito que está por estar lotado de gênios e sábios. Asnos e mulas para dizerem: “Ai, mas você não é faraó nesta vida” não faltarão. As pessoas investem tanto para poder dizer quantos quilos perderam, mas não se preocupam em poder dizer quantos neurônios despertaram. Não há anúncios: “Eu, antes, um asno x Eu, agora, ao menos um sapiens sapiens”.
Deixando a minha vida como Tutankhamon passei imediatamente para o plano espiritual para ali também ser um faraó e isso explica porque os espíritos egípcios sempre deixaram claro que eu não deveria me ater demais à minha vida como Tutankhamon, pois, segundo eles, a minha vida depois foi muito mais importante. E foi. Importa ressaltar que quando eles dizem ser mais importante isto diz respeito não à minha individualidade, mas ao meu papel junto aqueles seres, ao propósito da raça reptiliana. No que tange aos humanos, que por serem da mesma raça deveriam se unir para o bem comum, se para um deles acontece algo grandioso os outros são dominados por grande raiva e ódio, pois o que aconteceu não foi com eles. Já para os espíritos evoluídos não; a noção de que o que é bom para um é bom para o outro é clara e todos sabem da sua função. Isto é algo que a humanidade ainda vai demorar eras para compreender.
Chegando no plano espiritual fui imediatamente confrontado por um espírito de um xamã, chefe das entidades indígenas da Terra tanto no plano espiritual como no material. O xamã me atacava buscando defender território, aquilo que ele achava que era seu, o planeta Terra. É certo que os humanos foram ao longo do tempo sendo modificados geneticamente por seres extraterrestres para que chegassem ao que são hoje e aqueles que mais próximos podem ser identificados como os humanos naturais, sem intervenção genética de extraterrestres, são os índios. Muitas civilizações e culturas humanas surgiram e desapareceram, mas os índios, naquilo que possuem de mais autêntico, a sua conexão com Gaia, ainda continuam. O xamanismo é a verdadeira religião de Gaia, eis que são os autênticos terráqueos comungando com a própria Terra. Isto do Antigo Egito e seus deuses, nada é daqui.
Os antigos egípcios que fundaram o Antigo Egito eram Reptilianos. Extraterrestres que quando chegaram à Terra encontraram um planeta que até então parecia ser de ninguém, já que ninguém havia reivindicado o planeta. Apesar disso, de não existir uma estrutura social e política expressa e definida, no plano espiritual os xamãs se achavam donos da Terra. Quando os Reptilianos chegaram as entidades xamânicas sentiram-se ameaçadas e trataram de confrontar aqueles que eram de fora. Esta batalha aconteceu literalmente no plano espiritual e no plano material teve reflexos, embora não tenha havido demonstração literal aparente deste conflito. O embate foi no plano espiritual entre os representantes dos dois lados e assim tanto muitos reptilianos quanto muitos índios não sabem que isto aconteceu. Houve disputa entre Reptilianos e xamãs pelo reino da Terra e isto os xamãs escondem de seus seguidores.
Os Reptilianos vieram à Terra assim como foram a vários outros planetas em todo o universo. O universo está para ser explorado, foi criado por Deus e Deus colocou à disposição de toda a sua criação, para todos os que tiverem desenvolvimento para conquistar. Os xamãs consideravam-se donos da Terra quando na verdade tudo é de Deus. Viam Gaia como uma grande mãe, que lhes supria e a quem eles amavam e achavam que nós, os Reptilianos, por sermos de fora não iríamos amar a Terra como eles amavam. O que é uma percepção compreensível, mas que não anula a grosseria vibratória da tentativa de expulsar quem de fora veio e que não lhes fizera mal algum. A agressão que eu sofri espiritualmente no ritual xamânico foi a mesma que eu sofri quando cheguei à Terra como reptiliano e foi a pior possível. A agressão gratuita, sem causa, sem motivo, da ignorância que ataca sem sentido. O mal sem causa é o pior dos males. Os frequentadores dos rituais xamânicos não sabem que seus guias espirituais atacam outros seres desta forma.
Como faraó Tutankhamon morri cedo e tudo foi feito às pressas, pois eu era aguardado urgentemente no plano espiritual. Para o propósito dos Reptilianos, eu, naquele momento, era mais importante do lado de lá do que do lado de cá. Eu era mais necessário no plano espiritual do que no plano material. O plano material é apenas um torto reflexo do plano espiritual, por isso os Reptilianos agem mais lá do que aqui. Apenas os patéticos humanos idolatram mais a matéria do que o espírito, por isso nunca serão qualquer coisa. A morte prematura de Tutankhamon foi um deslocamento urgente de função. Justamente por isso que os espíritos do Antigo Egito diziam que a vida de Tutankhamon logo após a morte foi mais importante, pois servi a um propósito maior. A única resistência de Gaia frente à chegada dos Reptilianos era a espiritual através dos xamãs e eu representei os Reptilianos nesta batalha.
Existe o princípio da territorialidade no plano espiritual. Os espíritos dominam territórios e assim tratam de defendê-los conforme entendem necessário. Os xamãs queriam apenas a Terra, enquanto nós queremos todo o universo. O que houve entre as entidades indígenas e eu foi um choque de autoridade; o xamã pelos povos indígenas, os humanos, e eu pelos Reptilianos. A guerra no plano espiritual corresponde à guerra no plano material e também ao jogo de xadrez. Não é preciso eliminar todos os peões, basta dar xeque-mate ao Rei que a partida está ganha. Nas guerras no plano espiritual acontece o mesmo. Atuando o líder da egrégora de cada lado basta que ambos se enfrentem, não sendo necessário que outros de hierarquias inferiores ingressem no confronto. Foi o que aconteceu comigo e o xamã no plano espiritual após a minha morte como o faraó Tutankhamon.
Todo grupo espiritual tem suas limitações e peca justamente por ser um grupo. Onde houver um grupo haverá separação, entre os que fazem parte do grupo e os que não fazem, e onde há separação há dor. Após este contato direto com as entidades indígenas, como um reptiliano, ainda haveria de encontrá-las em minhas próximas encarnações na Terra, principalmente em minha última vida quando fui um militar na Conquista do Oeste no século XIX. Os rituais xamânicos são para quem tem afinidade com Gaia e ninguém pode pensar que os guias espirituais que cuidam destes grupos são santos a ponto de perdoar aquilo que eles veem como erro. Eles me agrediram mais de uma vez porque me acharam uma ameaça ao que achavam que era deles, o planeta Terra. Por fim, as informações aqui presentes podem ser confirmadas diretamente com os espíritos do Antigo Egito e as entidades xamânicas. Quem tiver contato basta ir atrás e comprovar por si só.
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