O relato que segue diz respeito à uma experiência espiritual minha que ocorreu no ano de 2.013. Trata-se de uma regressão a vidas passadas cujas descobertas somam-se a todo o meu processo de busca que tenho desde criança. A regressão ocorreu na casa de um amigo que me auxiliou conduzindo a regressão. Começando a regressão imediatamente me vi no deserto. Eu estava só e caminhava pela areia durante o dia. A luz e o calor do Sol estavam em evidência e a sensação me era boa. Por mais que eu estivesse em uma região árida, quente e vazia o sentimento era de paz e interiorização. Eu estava em um momento de contemplação do meu Eu Interior e me via em primeira pessoa; eu podia ver o meu corpo e minhas vestes, mas não o meu rosto. Naquele momento eu já sabia quem eu era e de qual vida aquela regressão estava tratando. Eu era alto, esbelto, usava roupas compridas brancas, uma coroa branca e tinha a pele verde. Eu era um reptiliano. Eu era o deus Osíris. Intercalando com esta imagem eu via outra imagem que também tinha relação com esta mesma vida. Era a imagem de uma estátua dourada do busto de Osíris. No começo da regressão foram estas duas imagens que vieram para preparar a experiência de cunho espiritual que iria se desenrolar naquele dia.
Toda regressão assistida pela espiritualidade possui um propósito principal, uma lição a ser aprendida pela lembrança que ocorrerá e neste caso em especial eu deveria lembrar o que eu estava fazendo ali caminhando pelo deserto naquela ocasião. As pessoas materialistas que se dizem voltadas à espiritualidade, por sua própria ignorância, gostam de menosprezar as regressões utilizando manifestações tão pobres quanto seus espíritos. “Ai, o que importa é o presente”, dizem. Dizem isso principalmente porque não entendem o propósito da regressão. O objetivo do conhecimento adquirido pela regressão não é viver o passado, mas compreendê-lo. Compreende-se as causas para entender o presente e preparar o futuro. Pessoa alguma faz regressão para viver o passado. Uma pessoa atrasada espiritualmente vir com este papo tolo é até compreensível, mas uma pessoa que se diz minimamente interessada na espiritualidade soltar uma destas é imperdoável. De semelhante modo há a baboseira de criticar a regressão com o papinho de “Ai, ninguém diz que foi um mendigo” e isso é como repreender uma pessoa por esta se lembrar mais de quando foi assistir ao título mundial do Flamengo do que ter ido comprar pão na padaria em um dia qualquer.
Continuando a experiência eu fui até outro plano da consciência onde eu iria encontrar os espíritos que estavam me auxiliando na regressão. Os espíritos que fazem parte da egrégora espiritual que estava trabalhando naquela regressão são meus pares espirituais e estão sempre comigo. Este outro local era ao ar livre e tinha várias plantas verdes, rios, cachoeiras e construções de pedra. Eu estava deitado em um altar de pedra. Levantei e os espíritos que estavam auxiliando na regressão vieram até mim e eu os ouvi fazendo a saudação que me fez imediatamente reconhecê-los: “Sim, meu amo. Sim, meu mestre. O que queres que eu te faça?”. Era a antiga saudação egípcia aos faraós. Eles estavam mais uma vez vindo até mim e colocando-se à minha disposição para o que eu quisesse. Eram os espíritos do Antigo Egito, reptilianos como naquele tempo, reptilianos como eu, e estavam ali para me ajudar na regressão. Regularmente quando os espíritos do Antigo Egito – os que fundaram o Antigo Egito, reptilianos – chegam até mim posso ouvir a referida saudação egípcia aos faraós. Os reptilianos vivem pela unidade da raça reptiliana e aceitam a hierarquia que existe entre eles sabendo que cada um possui sua função em favor da raça reptiliana e sua função – da raça reptiliana – nos universos.
Voltando ao deserto, na mesma imagem onde me via andando sozinho por aquela região em um estado de interiorização, vi outra imagem paralela àquela. Vi um evento que estava acontecendo simultaneamente àquele momento onde eu andava pelo deserto. Havia várias grandes naves reptilianas no espaço em torno da Terra, paradas e preparando-se para partir. Estas cenas duraram algum tempo. Eu caminhava pelo deserto, sozinho, pensando em algo, refletindo comigo, enquanto as naves estavam lá, esperando e tudo estava relacionado. As naves estavam me esperando enquanto eu andava pelo deserto e aí eu entendi o que estava acontecendo. Entendi o que eu fazia caminhando sozinho pelo deserto. Entendi o que aquelas naves faziam paradas em volta da Terra e como e porque eu passei a encarnar na Terra. Eu estava andando pelo deserto meditando se eu iria querer continuar encarnando na Terra ou se seguiria junto com as naves reptilianas que estavam deixando o planeta. O mesmo trabalho de evolução que os reptilianos fizeram na Terra, inclusive utilizando elementos como a pirâmide, é feito em outros planetas no universo. É tolice dos humanos pensarem que seres como os reptilianos, que possuem desenvolvimento para vir até a Terra, não estão em outros planetas.
Na regressão eu estava me lembrando quando, como e porque eu escolhi ficar encarnando na Terra e a minha satisfação com este lembrança é imensurável. Toda a minha história, assim como a história de cada um, é totalmente ligada e todo o passado de um espírito se conecta com todas as suas vidas. Na regressão bem sucedida comprova-se isto. Tanto a minha vinda à Terra quanto a minha escolha de ficar tem relação com a minha origem reptiliana, à qual tem sido revelada a mim por diversas formas nos últimos tempos, seja através de pessoas, espíritos ou minhas próprias experiências e comprovações. As regressões conduzidas pela espiritualidade auxiliam no processo de autoconhecimento e no meu processo de autoconhecimento nesta vida, naquele momento da regressão, eu precisava lembrar o motivo de eu ter escolhido encarnar na Terra. É fato que espíritos evoluídos e desenvolvidos espiritualmente escolhem suas encarnações, principalmente quando se trata de escolher um planeta completamente diferente do seu para encarnar. Se eu possuo determinado grau de evolução e desenvolvimento espiritual obrigatoriamente eu teria que ter escolhido encarnar na Terra e esta minha escolha haveria de ter um motivo e era isto que eu precisava lembrar.
Eu escolhi encarnar na Terra porque eu precisava passar por uma experiência absolutamente íntima, comigo mesmo. Eu precisava deixar para trás a minha posição e o meu poder que eu tinha como reptiliano. Eu precisava perder tudo aquilo e viver sem coisa alguma. Como reptiliano eu tinha muita coisa apenas por ser quem eu era, por ser filho de quem eu era e isto era algo muito confortável para mim. Eu, em minha busca pessoal, precisava perder tudo aquilo. No sistema de classes reptiliano não existem príncipes, o filho de um rei é um rei. Como reptiliano eu sou filho de um rei reptiliano e portanto também sou um rei reptiliano. Por isto tive encarnações na Terra onde fui rei. Rei no mundo espiritual, rei no mundo material. Em meu contato com o arcanjo Auriel questionei-o sobre quantos planetas o meu pai reptiliano tinha sob seu domínio e ele me disse que eram 32 (trinta e dois) planetas. Certa vez em uma conversa com um reptiliano este se referiu à questão da vantagem que eu tinha em razão da genética, por ser filho de quem eu era, e em sua manifestação ficou evidente o seu recalque por isto. Na Terra as pessoas adquirem vantagens materiais por nascerem em certas famílias, nos mundos superiores quanto mais evoluído for o pai mais evoluído será o filho.
Durante a experiência meu amigo que conduzia a regressão comentou em um momento que a experiência tinha algo a ver com os índios. Ele, que já acompanhou algumas experiências minhas envolvendo entidades indígenas, percebeu que havia algo ali a ser compreendido. Aconteceu nesta regressão de um espírito indígena ter sido enviado à sala onde a regressão estava sendo feita. Era um índio norte-americano, alto, forte, jovem e com as vestimentas típicas daqueles índios. Ele havia sido enviado por um conselho de índios mais velhos e estava ali para representar a parte indígena da espiritualidade na minha experiência de regressão. Assim como os reptilianos/egípcios estavam auxiliando na minha busca as entidades indígenas também tinham interesse e enviaram um dos seus. O espírito indígena enviado era muito curioso e interessado em aprender e estava ali representando os índios. Neste momento comecei a ver imagens da minha vida nos Estados Unidos no século XIX, à qual foi a minha última vida na Terra antes de minha atual encarnação. Em minha última encarnação na Terra eu fui um militar republicano estadunidense que participou da Guerra Civil americana pelo lado da União e da qual me lembro com grande carinho e satisfação.
Na regressão estava o Oeste norte-americano, uma região desértica e eu estava em uma carroça que seguia outra. Na carroça à minha frente havia várias índias que estavam sendo levadas à força. Estavam amarradas com panos brancos, inclusive nos pés e nas bocas. Não havia conatação sexual ali, elas não estavam sendo levadas para ser abusadas sexualmente ou algo do tipo. O que ficou claro é que os índios sofriam mais que os negros naquela época, pois não eram vistos como seres humanos. Por mais que os negros sofressem como escravos os índios sofriam mais que os negros, pois eram vistos como uma subespécie da raça humana. Percebi então que as entidades indígenas estavam querendo me repreender por algo – como sempre fazem -. Eu sabia que este tipo de situação não iria se resolver naquele momento, pois as entidades indígenas têm a sua verdade que é resultado da sua percepção das coisas e esta verdade tem a limitação da própria visão terrestre das coisas. Como era algo que não iria ser resolvido naquele momento – a minha situação com as entidades indígenas – deixei para que isto continuasse em outra hora. Eu já havia entendido o ponto principal da regressão e dei por bem finalizar a sessão naquele momento, após a experiência com as entidades indígenas.
Eu não estou na Terra para viver com medo do futuro, principalmente no que diz respeito à questão financeira. Eu estou na Terra para me lançar inteiramente no plano da Providência Divina, onde coisa alguma terei, mas coisa alguma me faltará. Não estou na Terra para viver com qualquer tipo de segurança financeira como a estabilidade decorrente de aprovação em concurso público ou rendimentos oriundos de aplicações financeiras e investimentos, mas sim para viver sem segurança alguma, confiando tão e somente em Deus e no que há dentro de mim. Cada um possui o seu plano de evolução espiritual condizente com o seu nível de evolução espiritual; alguns seres recebem as lições que hierarquias superiores lhes impõem e outros estruturam suas próprias lições que aprenderão enquanto encarnados na matéria. Eu, em meu processo de busca e evolução espiritual, escolhi me lançar no planeta Terra, onde seus habitantes não sabem quem eu verdadeiramente sou e onde não possuo vantagem alguma em razão de ser quem eu sou. O que faz um espírito realmente ser grande não é a sua capacidade de ter, mas de abdicar e renunciar. A grandeza de um espírito não está no que ele tem, mas no que ele consegue abrir mão. Todo grande espírito que já encarnou na Terra deixou de ter o que poderia ter tido.
Ao final da regressão meu amigo que conduzia a regressão comentou que aquilo tudo era como o caminho de Buda – no que diz respeito à escolha de Buda de deixar de viver o que poderia viver por sua posição -. Eu escolhi encarnar na Terra porque quis viver sem qualquer facilitação pelo meu status de rei reptiliano e sem qualquer coisa daquilo que torna mais fácil a vida dos humanos. Eu não tenho coisa alguma daquilo que os humanos têm para sobreviver e não estou no mundo para viver com um futuro garantido por coisa alguma. Eu não tenho um corpo físico pelo qual eu possa viver pela aparência física, eu não sou mulher para que eu possa ser sustentado por um homem em razão de ter uma vagina, não nasci em uma família que possa me garantir qualquer coisa material na vida, não tenho segurança material alguma por coisa alguma, não tenho dinheiro para coisa alguma além de minhas necessidades de subsistência e estou em um planeta que não é o meu e convivendo com seres que não são os meus. Eu estou só, comigo mesmo e foi isto que eu escolhi viver. A Terra é o meu deserto, é onde eu escolhi viver, só, sem ninguém e sem coisa alguma. A única coisa que eu tenho é o que eu tenho dentro de mim e não preciso de coisa alguma além disto. O que eu tenho dentro de mim me é o suficiente para existir onde e como for.
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