O mundo adora a juventude com uma paixão jamais vista na história da humanidade. Nunca as pessoas investiram tanto tempo, energia e dinheiro para continuarem parecendo jovens, mesmo quando o tempo mostra que venceu. Para a mulher o efeito do tempo é mais devastador. O homem, que é melhor amigo do tempo que a mulher, quanto mais velho melhor fica, pois a maturidade, desde que bem compreendida, lhe faz mais bem. Já a mulher, quanto mais velha pior fica, pois o principal atrativo das mulheres é a beleza física. Elas sabem disto e vivem suas vidas para manter o seu sentido da vida. Conforme a aparência vai minguando com o tempo as possibilidades amorosas vão diminuindo exponencialmente para as mulheres. As de 30 já não podem mais competir com as de 18 e as de 50 não podem competir com as de 30. Enquanto que para o homem a idade não é obstáculo nos relacionamentos, pois é mais natural um homem mais velho com uma mulher bem mais nova do que uma mulher mais velha com um homem bem mais novo, para a mulher a idade vai se tornando um inimigo. Um inimigo com o qual ela, diga-se, tem aprendido a lidar.
À exceção das mulheres que desejam ter um relacionamento estável desde jovens, as outras mulheres resolvem passar a juventude “sem se prender” – como se passar a juventude ao lado da pessoa que ama e que lhe ama fosse uma prisão -, e optam por “aproveitar” a vida neste período. Assim passam a juventude nas noitadas – dos mais diversos ramos culturais -, bebendo, fumando ativa ou passivamente, algumas até se drogando, e se relacionando sexualmente com vários homens. Esta é a insanidade que dá à quantidade valor que realmente não tem. Como estão no auge da beleza física, que é associada compulsoriamente à sua juventude, resolvem aproveitar este tempo para viver a quantidade. A quantidade de festas, de cervejas ingeridas e de homens experimentados. Quando o tempo passa, a idade começa a pesar e se dão conta que de seus 30 anos já não estão mais em condições de competir com as de 18/20, resolvem se aposentar das farras, da bebedeira e das várias relações sexuais. Passam então a procurar algum banana para se encostar emocional e/ou financeiramente. Alguém para aquilo que elas não queriam antes quando eram jovens.
Começam então a rastrear algum homem que aceite ter um relacionamento estável com quem passou a juventude transando com todo mundo e que agora não pode mais. Não porque não queira, mas porque não pode. Um homem para o qual o seu passado, de festeira que saia toda noite pra beber e transar com todo mundo, não importe. E a mulher sabe que sempre encontrará algum banana para lhe assumir e consequentemente sustentar. A mulher sabe que para conquistar um homem não é necessário coisa alguma além de sua vagina. Vez ou outra algum homem pode se preocupar com a beleza física da mulher, mas é o máximo que os homens cobram das mulheres. Nenhum homem procura uma mulher brilhante. Os homens não cobram talento e genialidade das mulheres. Para o homem, tendo uma vagina, negócio feito. Esta conduta do homem, que obviamente o animaliza, o faz deixar de ater-se à situação de estar sendo um banana ao assumir e sustentar uma mulher que apenas está com ele porque não tem mais idade para “aproveitar a vida”. É quando o homem passa a valer menos que um rato.
Estes homens, bananas que assumem e sustentam mulheres que só estão com eles porque se aposentaram por idade das festanças da vida, mal se dão conta que se tivessem conhecido aquelas mesmas mulheres no passado, quando elas ainda estavam na ativa, jovens, belas e esbeltas, elas não teriam ficado com eles da forma que eles iriam querer: em um relacionamento estável. Estes homens não pensam que teriam que ouvir estas mulheres, às quais eles teriam nobres sentimentos, dizerem que não iriam querer nada sério com eles porque iriam querer transar com mais homens enquanto são jovens, porque iriam querer “aproveitar a vida”. Estas mulheres, castigadas pela vida, que já transaram com todo mundo quando eram jovens – e por isso podiam escolher um homem -, como não queriam coisa alguma séria escolhiam os homens que também não queriam coisa alguma séria, não estes bananas que acham que conquistaram o sistema solar por ter um relacionamento com uma mulher destas. Enquanto estes bananas passaram a juventude se frustrando amorosamente estas mulheres passaram “aproveitando a vida”.
Da mesma forma que o homem não deve comprometer a sua felicidade pela espera de uma donzela intocada, não deve mergulhar insanamente no universo de uma mulher que transou com todo mundo enquanto pôde. Além disto, o homem deve sempre analisar a situação em especial. Não é ruim se relacionar com uma mulher mais velha, o problema é o homem se relacionar com uma mulher que passou a juventude toda sem querer coisa alguma séria com homem algum para poder “aproveitar a juventude e a vida” transando com todo mundo para que depois que estivesse sem condições físicas de competir com as mais novas se aposentasse por idade das festanças para arrumar um banana para lhe assumir e sustentar. O homem que assume e sustenta uma mulher destas é um completo banana e não deve ser chamado de homem. Um homem que se relaciona com uma mulher que passou a juventude transando com todo mundo e agora resolve achar um banana para sossegar o facho não tem dignidade alguma. É apenas mais um animal cuja vida gira em torno de uma vagina e que sacrifica até mesmo a própria dignidade por isto.
A improcrastinável desjumentalização do homem se torna necessário até mesmo para a melhoria da própria raça humana. O homem não pode continuar sendo este animal sedento por vagina, que mata, estupra, trai e comete toda sorte de iniquidades unicamente para consegui-la. Pode ser um trauma muito grande para os homens saberem disto, mas existem muitas coisas na vida mais importantes que uma vagina. Falta aos homens despertarem para isto para que assim percebam o quão bananas são ao passar a vida inteira estudando para alcançar certo nível profissional e depois assumir e sustentar uma analfabeta funcional que jamais se preocupou com sua vida profissional, apenas porque ela tem vagina ou ao passar a vida toda cuidando para não ter filhos e depois assumir uma mulher que jamais se preocupou em não se reproduzir com quem não fosse passar o resto da vida junto. Somente um banana não percebe o quanto é banana por dedicar a sua vida para atingir certo nível intelectual, moral ou financeiro e depois desconsiderar tudo isso para se relacionar com uma mulher apenas porque ela tem vagina.
As mulheres têm o direito de transar com todo o mundo, assim como os homens têm o direito de casar com as mulheres que não transaram com todo mundo. O homem que resolver assumir, e consequentemente sustentar, uma mulher com mais de 25 anos deve observar a vida desta mulher e ver o que ela fez da vida até esta idade. Se ela está naquele papinho de “Ai, eu quero algo sério” porque, literalmente, já deu o que tinha que dar ou porque aquilo é algo natural dela. O homem precisa saber se a mulher com idade avançada quer algo sério porque é de sua essência querer algo sério ou por razão de necessidade. A necessidade natural da mulher que já alcançando certa idade sabe não poder mais competir de igual para igual com as de 18/20 e que sabe que agora, desejando ela se ver livre da solidão, está correndo contra o tempo, eis que quanto mais o tempo passa mais difícil será encontrar um homem para si. Neste sentido, também, quanto mais velha a mulher, menor será o seu grau de exigência e maior a bananabilidade masculina que ela aceitará, o que também convém ao homem observar.
Desejar um relacionamento estável faz parte da vida, mas é necessário observar como a efetivação deste desejo se concretiza no plano material. Tudo que é certo e bom na vida vem por opção, não por necessidade. O que vem por consciência manifesta o Amor, o que vem por obrigação resplandece a inconsciência e o atraso. A mulher que em sua juventude teve o entendimento de que “aproveitar a vida” era mais importante que amar e ser amada por um homem só e por isso resolveu festar, beber e transar com quantos homens pudesse não é uma mulher para casar e ter filhos, ela continua sendo uma mulher para “aproveitar a vida”. É importante que o homem lembre que para esta mulher o casamento e a família eram a segunda opção, era aquilo que ela iria buscar quando já não podia viver por aquilo que à ela realmente importava: o “aproveitar a vida”. O homem que passa a juventude procurando uma mulher para ter um relacionamento sério deve procurar uma mulher que também passou a juventude procurando um homem para ter um relacionamento sério, não uma que procurou festar, beber e transar o quanto pudesse.
Existem homens bons que passam a vida inteira querendo “o amor da vida” e “de repente” encontram um mulher que se apresenta como uma resposta à esta busca. O homem iludido e castigado pela busca frustrante por um Amor, em razão de sua própria carência, mergulha de cabeça no relacionamento com a mulher que lhe satisfaz emocional e sexualmente e não irá se preocupar com a idade avançada da mulher ou com quantos filhos de outros homens ela tenha. Neste caso estas mulheres também sabem que precisam satisfazer sexualmente o homem para lhe prender, pois elas veem o relacionamento sexual como o mínimo da contraprestação pelo que recebem, pois passaram os melhores anos de sua vida na festança e agora encontram um homem de bem que lhes assume, lhes sustenta e até sustenta os filhos que tiveram com outros homens. Este tipo de mulher sabe que o mínimo que ela deve ao homem de bem que encontrou é a satisfação sexual, mas nenhum homem deve ser escravo do sexo, ainda mais quando se trata de um relacionamento estável com uma mulher.
O homem não pode se animalizar a ponto de se tornar um banana que se relaciona com qualquer mulher apenas porque tem vagina, o homem sempre deve saber quem é a mulher com quem está se relacionando e saber se ela está em consonância com seus princípios. Oras, se uma mulher resolve passar os seus melhores anos nas noitadas fazendo o diabo e só quando se aposenta compulsoriamente por idade do “curtir a vida” resolve encontrar um homem para ter algo sério, ela não é digna de ter um homem que passou a vida querendo uma mulher para algo sério. Ser verdadeiro é também ser coerente e a coerência está neste caso em o homem procurar uma mulher como ele, que também sempre quis algo assim. Relacionamentos entre opostos, desta forma, só fazem mal. Nenhum homem banana que assume uma mulher deste tipo pode ser feliz e a mulher também não será, pois no fundo a mulher terá a consciência de que não merece o homem que têm e isto lhe fará mal que ela projetará no próprio homem. A mulher que não deu ao homem o seu melhor não pode ter o melhor de um homem.
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