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Rudy Rafael

O PT dos Estados Unidos

Em nível global a política chegou a um ponto de decadência onde não há mais volta. A propaganda, que já impregna toda a cultura mundial, fortalecida pela evolução, velocidade e acessibilidade dos meios de comunicação em massa, aleijou a política de forma que a tentativa de democracia através do sistema eleitoral se tornou inoperante. Não existe mais política no mundo, existe propaganda. A reeleição de Barack Obama nos Estados Unidos da América decretou o início do fim da democracia no mundo. O Partido Democrata (PD), que nos Estados Unidos cumpre a agenda da nova ordem mundial negativa, assim como o Partido dos Trabalhadores (PT) cumpre no Brasil, trabalha para decretar o fim de um dos maiores legados americanos ao mundo: a democracia, que é base da liberdade. Obama foi reeleito pela propaganda, principalmente a da luta de classes – um ideal marxista. A propaganda para Obama foi tão grotesca, e por isso deu tão certo, que a sua reeleição sustentou até mesmo o ilógico: as “minorias” elegeram por maioria.

Mulheres que votaram em Obama pela propaganda da “antítese ao conservadorismo machista”, imigrantes que votaram em Obama porque ele se absteve de se envolver nas políticas de proteção à imigração ilegal como os republicanos, negros que votaram em Obama pela cor e jovens que votaram em Obama pelo mesmo motivo que universitários brasileiros descerebrados que entram na universidade sem méritos apoiam qualquer movimento que lhes incline a faltar aulas – ausências que aproveitam para beber e fumar maconha – manifestando-se batucando por qualquer coisa enquanto são sustentados pelos pais: a reeleição de Obama se deu desta forma, pela propaganda. Propaganda que o povo americano como mais um povo que vive os efeitos do sistema mundial de idiotização em massa do indivíduo não consegue perceber. Os Estados Unidos provaram o seu declínio com a reeleição de Obama, pois mostram que, votando desta forma, já não são mais americanos. O que interessa por demais aos odiadores da democracia e da liberdade.

Para que as pessoas votem desta forma pífia, olhando unicamente a carcaça do candidato – se é branco ou negro, homem ou mulher etc. – e aceitando sem pensar a propaganda da luta de classes é necessário que já estejam bem idiotizadas. É assim que votam por identificação ao invés de votar por consciência. Que isso aconteça no Brasil, onde os brasileiros elegeram e reelegeram Lula por se identificarem com o nível intelectual e moral do mesmo, até se entende. Não é possível exigir muito de um povo que sabe mais da vida de quem segura um microfone para cantar do que quem segura um microfone para pedir votos. O problema é quando o melhor país do mundo, os Estados Unidos, o país que legou ao mundo os ideais de democracia e de liberdade – o maior bem que uma pessoa pode ter, sendo maior que a própria vida, pois é preferível perder a vida a perder a liberdade – começa a se orientar politicamente desta forma. Os americanos não são mais americanos e assim os Estados Unidos não são mais os Estados Unidos.

Há uma boa casa cujo forro tem um defeito. Quem acha necessário destruir a casa toda por causa do forro, mesmo que não saiba construir uma nova, é de esquerda. Quem não acha necessário destruir a casa toda por causa do forro e escolhe aproveitar aquilo que há de bom na casa e consertar o forro, é de direita. Quem acha que a evolução que a humanidade conquistou, fruto de experiências de milênios e que levaram a humanidade da barbárie à civilização, deve ser jogada no lixo em nome de um nada, é de esquerda. Quem acha que a humanidade não é perfeita, mas que tem instituições que deram certo e que o caminho é aperfeiçoar o que deu certo – como a família, o Estado, a propriedade privada, a indisponibilidade do direito à vida etc. – e a partir daí desenvolver novas instituições, é de direita. Quem acha que os fins justificam os meios, é de esquerda; quem não acha, é de direita. Nos Estados Unidos tem-se o Partido Republicano (PR) na direita e o PD na esquerda, cada um trabalhando em favor de uma ordem mundial distinta.

A propaganda mundial de demonização da direita é fundamental para a eficácia da luta de classes e é amiga íntima do maniqueísmo e suas falácias e sofismas. Fazer com que um seja sempre o oposto do outro, com que um lado seja sempre essencialmente bom e o outro essencialmente mal é fundamental para alienar as pessoas. Assim como se faz com a direita no mundo todo se faz com o PR nos Estados Unidos. Conservadorismo virou sinônimo de atraso, machismo, racismo, preconceito, estagnação no tempo, ditadura, reacionarismo e tudo quanto os bem sucedidos marketeiros capitalistas a serviço da esquerda conseguem criar para receber as consideráveis quantias que lhes são pagas pela esquerda que odeia o capitalismo, mas que ama gozar do mesmo, sobretudo quando pode gozar à vontade do dinheiro público. Se por um lado o PR virou sinônimo de tudo que há de ruim, por outro, o PD se tornou tudo o que há de bom. Logo, votos para o PD. Logo, reeleição de Obama. Logo, esquerda no poder.

É fundamental para a esquerda que a população viva na ignorância, principalmente a histórica. Um americano negro que votou em Obama apenas porque Obama é negro, se conhecesse ou lhe fosse lembrado o que Abraham Lincoln e seu partido (PR) fizeram pela abolição da escravatura nos Estados Unidos iria pensar mais o seu voto antes de votar em Obama meramente por sua cor, já que o partido que mais ajudou os negros na história dos Estados Unidos foi o PR; não o PD de Obama. De semelhante modo, o PR foi o primeiro partido a eleger uma mulher para o congresso americano (Jeannette Rankin) – assim como o Partido Conservador inglês foi o primeiro a eleger uma mulher para o cargo de primeiro-ministro (Margaret Thatcher) – em uma época onde não havia a propaganda política regida pela alienação das lutas de classes. Não obstante, as mulheres americanas optaram por reeleger Obama na “guerra contra o partido conservador machista”. Isto mostra a importância para a esquerda de manter o povo na ignorância.

O homossexual americano que votou em Obama para ser contra o “conservadorismo” não sabe ou não lhe lembraram da importância da atuação de Ronald Reagan e seu partido (PR) para a queda do Muro de Berlim e o fim da Guerra Fria, da União Soviética e do comunismo na Europa. Reagan, do partido “reacionário” que agora é colocado como sinônimo de resistência injustificada aos maravilhosos novos tempos profetizados pelos apóstolos do salvador Obama, com sua política republicana foi determinante para o fim do comunismo que consequentemente trouxe liberdade e paz para homossexuais oprimidos pelo regime comunista, principalmente na União Soviética. Quando se fala da opressão aos homossexuais logo se imagina um cristão louco esfregando a bíblia na cara de um homossexual, mas ninguém conta o que os homossexuais sofreram nas repúblicas socialistas soviéticas. A propaganda sempre esconde o que a humanidade sofreu e sofre nos países comandados pelo ateísmo. O ateísmo não fundou nação alguma, mas quer poder sobre todas.

Al Gore (PD) com a sua inverdade providencialmente conveniente sobre o aquecimento global jogou mais lenha na fogueira das lutas de classes. Não bastassem todas as guerras já existentes na sociedade, a doutrina do aquecimento global criou mais uma: a dos pobres bonzinhos amantes da natureza que sofrerão pelo desenfreado consumismo americano do mal. Mais uma alienação que serve ao antiamericanismo. Bill Clinton (PD) abriu as pernas para a China. Enquanto os democratas vão trabalhando para destruir os Estados Unidos os republicanos são demonizados. A propaganda faz com que as vítimas sejam as culpadas, como com George W. Bush (PR) em relação à sua guerra contra o terror, Israel pela propaganda da “reação desproporcional” aos ataques terroristas do Hamas e Álvaro Uribe (ex-presidente da Colômbia) por não negociar com os terroristas das FARC. Este é o atual cenário político mundial engana-neném: há somente dois lados, um indiscutivelmente bom – a esquerda – e outro indiscutivelmente mal – a direita.

O país – Estados Unidos – que se tornou o que é porque aprendeu na carne a importância da liberdade e da democracia não desenvolveu os mecanismos de defesa necessários contra o sistema mundial de idiotização em massa do indivíduo e agora os americanos estão deixando seus ideais que lhes fizeram ser quem são. Este sistema de idiotização está em vigência no mundo todo e, inclusive, os argentinos estão em vias de se transformarem em brasileiros. Não obstante, as manifestações populares contra Cristina Kirchner mostram que os argentinos, para o seu próprio bem, ainda não completaram esta transformação. A reeleição de Obama decreta o início do fim da antiga América – a América dos americanos, de Lincoln, Reagan, da democracia e da liberdade – e o início de uma nova era: a dos americanos idiotizados pelo entretenimento, hedonismo, senso comum, politicamente correto e luta de classes. Os Estados Unidos estão deixando de ser um refúgio para os brasileiros que desejam fugir da idiotice em massa do Brasil.

Que milhões de brasileiras votaram em Dilma Rousseff apenas porque Dilma é mulher, não é de se admirar. Não é possível exigir muito do povo brasileiro. Mas quando nos Estados Unidos, o primeiro e último reduto da democracia e da liberdade no mundo, o povo começa a agir desta forma, escolhendo seus representantes inconsequentemente, está sacramentado o início do fim da democracia e da liberdade no mundo. Em toda a Terra existe uma força objetivando o poder e o domínio para a instauração de uma nova ordem mundial onde não haverá democracia e liberdade e para isto é preciso acabar com a democracia e a liberdade. Por isto é preciso acabar com os Estados Unidos, por isso as pessoas nascem, crescem e vivem com a propaganda do antiamericanismo. Uma ordem que vai de encontro a tudo que já deu certo na humanidade e onde o Estado é tudo e o indivíduo não vale coisa alguma e cuja força de atuação age no Brasil através do PT e nos Estados Unidos através do Partido Democrata – o PT dos Estados Unidos.

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