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  • Rudy Rafael

O PT está usando as artes para destruir o Brasil

O brasileiro pode até achar ruim que o Brasil tenha gasto tanto dinheiro público com a Copa do Mundo de 2014, mas não acha ruim que gaste rios de dinheiro público com artes. Ele pode até reclamar do dinheiro público gasto na construção de estádios de futebol, mas não reclama do dinheiro público gasto com cinema, música, teatro, dança e as artes em geral. O brasileiro não tem dúvidas de que o Estado deve investir em artes, que o Estado deve gastar dinheiro público com qualquer um que toque violão na esquina, que dance qualquer coisa na estação de metrô, que plante bananeira no terminal de ônibus, que imite qualquer coisa na associação de moradores do bairro e com qualquer um que faça qualquer macaquice relacionada – diz-se – às artes. O brasileiro foi adestrado como um cachorro para sobrepor a arte à ciência e à tecnologia e aprova sem pensar que o Estado gaste rios de dinheiro público com qualquer um que toque violão na esquina, mas quando fica doente procura o médico, não o cara do violão.

Viver no meio artístico é fácil, pois impera a subjetividade. A pessoa pode criar o maior lixo da história da humanidade e se os outros não gostarem basta dizer que “não entenderam” a coisa. O meio artístico é ótimo para as pessoas que não têm capacidade de enfrentar o mundo do mérito onde cada um é avaliado objetivamente por sua competência. Todo brasileiro acha que o Estado deve gastar rios de dinheiro público com o cidadão que quer ter um grupo musical qualquer, mas ninguém acha que o Estado deve investir no cidadão que quer ser pesquisador científico. Todo brasileiro acha que o Estado deve gastar rios de dinheiro público com crianças, adolescentes e jovens que querem ser músicos, atores, pintores, dançarinos, malabaristas e artistas em geral, mas ninguém acha que o Estado deve investir nas crianças, adolescentes e jovens que querem ser médicos, dentistas, biólogos, farmacêuticos, arquitetos, engenheiros, astrônomos, geólogos, químicos, físicos, matemáticos e cientistas em geral.

Esta imensurável estupidez que faz o brasileiro endeusar tanto as artes e rejeitar o desenvolvimento científico e tecnológico é fruto da política socialista do Partido dos Trabalhadores (PT), pois o objetivo do socialismo é destruir a civilização conforme se tem e a mesma é destruída tanto pela idiotização em massa dos indivíduos quanto pela destruição da ciência e da tecnologia. Para destruir a ciência e a tecnologia não é necessário explodir os templos de ciência e tecnologia, basta não dar incentivo e domesticar as pessoas para que prefiram tocar violão, dançar ou fazer caretas. A arte é subjetiva, a ciência e a tecnologia são objetivas. O subjetivismo relativiza a vida fazendo com que não haja mais certo e errado para as pessoas. Para o PT perpetuar-se no poder é necessário que ele quebre a consciência coletiva do certo e do errado, pois esta consciência traz a ordem do sistema contra o qual o PT luta para se estabelecer. Para o PT é melhor que o brasileiro prefira o homem do violão ao homem da cura do câncer.

O mundo das artes é mais fácil de trabalhar, tanto por exigir menos intelecto quanto exigir menos dinheiro. A ditadura do subjetivismo fez com que o brasileiro assimilasse que o talento artístico é um dom nato que não precisa ser trabalhado. O brasileiro não investe em aprimoramento técnico para se envolver com artes; acha que basta simplesmente pegar um violão e sair tocando para ficar famoso, ganhar dinheiro e conquistar mulheres. É fácil para um governo lidar com um povo domesticado desta forma. Se há milhões de cidadãos querendo ser músicos e que acham que não precisam estudar para isto, não há necessidade de gastar dinheiro com isto, além de que havendo mais pessoas que não exijam gastos do Estado em qualificação técnica (relacionada às artes) haverá menos pessoas que exijam gastos do Estado em qualificação técnica relacionada à ciência e à tecnologia. O subjetivismo ajuda esta temática de que as artes são dons transcedentais que não precisam de qualificação técnica.

As mulheres brasileiras se interessam mais pelos homens que tocam violão do que pelos homens que usam um microscópio; algumas até dizem que se interessam por homens envolvidos com ciência e tecnologia, mas no final transam com os envolvidos com artes; o que é mais um fator que faz com que tantos homens procurem o meio artístico para viver. As pessoas escolhem a sua vida profissional em razão de dinheiro, fama, prestígio e poder e o meio artístico dá tudo isto. Em nenhum lugar do mundo um artista tem tanto poder quanto no Brasil, principalmente quando se envolve com política, mesmo sem saber coisa alguma sobre a mesma. O brasileiro foi também encorajado a perder sua vida dedicando-se às artes com a esperança de que um dia consiga o tão almejado sucesso. Velha tática de manipulação e controle: se das pessoas que tentam 0,01% consegue, as outras 99,99% devem passar a vida inteira tentando. A mídia mostra sempre a história de sucesso do 0,01% que conseguiu, não as histórias de fracasso dos 99,99%.

As pessoas não são iguais e dizer que todos são iguais é simplesmente uma mentira. Para que as pessoas sejam iguais é preciso que não tenham liberdade, pois onde há liberdade há superação de um indivíduo por outro. Quando as pessoas são livres para expressarem o que têm dentro de si surge a desigualdade, pois um irá superar o outro. Tudo que o PT move para cercear a liberdade de expressão não é um mero capricho do partido, é uma necessidade. Para que haja o controle total da população é necessário que todos sejam iguais e quanto mais livre as pessoas forem, menos iguais serão. A política petista aplicada aponta que não existe uma cultura melhor do que a outra, apenas culturas “diferentes”, como se a cultura americana que os faz ir a Marte não fosse necessariamente melhor que a cultura indígena que os faz viver na Idade das Pedras. A ciência e a tecnologia quebram a política da igualdade, pois são meios de méritos que obrigatoriamente vão apontar as diferenças entre as pessoas pelas capacidades de cada uma.

Uma civilização que tem a consciência de que precisa encontrar a cura para o câncer não se pode dar ao luxo de perder tempo e dinheiro com cotas neste caso. Quando se tratam de ofícios sem interferência no futuro da humanidade como civilização as cotas são menos nocivas, mas quando o que está em jogo é o futuro, evolução e a sobrevivência da humanidade de forma alguma se pode pensar em cotas. Se a humanidade precisa da cura para o câncer, uma política socialista de cotas que impede que uma pessoa mais capaz de conseguir a cura consiga uma vaga de pesquisadora em razão de uma pretensa reparação social apenas vai prestar um desserviço à humanidade. Se o objetivo é curar o câncer, não é a inclusão de alguém a título de reparação social que irá resolver o problema, mas o investimento nas pessoas mais capazes. A ciência e a tecnologia são universos que não possuem o luxo de perder tempo com o subjetivismo e com isto colocam em evidência os melhores seres humanos tornando evidente que a igualdade pretendida pelo PT é uma mentira.

Os brasileiros nascem e crescem ouvindo sobre a glória do meio artístico, como se houvesse uma transcendência ímpar nas artes que fizesse com que um músico fosse sempre mais divino do que um médico, um ator sempre mais divino do que um farmacêutico, um dançarino sempre mais divino do que um dentista e todo este lixo ideológico que só faz o Brasil involuir. Todo país em que houve a implantação do socialismo e do comunismo foi sucateado, literalmente. Os brasileiros que sentem o desejo natural de participar do mundo da ciência e da tecnologia não têm incentivo algum, tanto do Estado quanto de seus próprios familiares, os quais foram alienados pelo sistema petista. Os pais brasileiros preferem que os filhos sejam músicos famosos do que médicos, que sejam atores e atrizes famosos ao invés de cientistas e nenhuma criança, adolescente ou jovem recebe incentivo familiar para que se dedique ao mundo da ciência e da tecnologia. Crianças aparecem em televisão por se envolverem com artes, não com robótica.

Nenhum grupo musical no mundo foi mais importante do que a descoberta da anestesia, nenhum filme mais importante do que a descoberta da penicilina, nenhum grupo de dança mais importante do que a descoberta dos Raios X e nenhuma peça de teatro mais importante do que a descoberta da vacina para a poliomielite. No entanto, o Brasil tomado pelo PT dá insanamente muito mais incentivo às artes do que à pesquisa científica, como se dentre os destinatários – os pobres – dos programas petistas de incentivo à cultura houvesse apenas pessoas querendo ter um grupo musical, dançar, levantar as pernas para o ar, cantar e interpretar, como se não houvessem pobres que quisessem descobrir a cura da AIDS e como se os pobres não quisessem ser cientistas, só artistas. O PT trata os pobres como se estes não tivessem interesse e capacidade de se envolver com ciência e tecnologia, como se nas favelas não houvesse um menino sequer que quisesse ser astronauta e como se os pobres só tivessem a subjetividade das artes.

É óbvio que as artes são importantes para qualquer civilização, mas a ciência e a tecnologia não podem ser preteridas da forma como estão sendo no Brasil em razão do governo do PT. Ouvir música é bom, mas não cura Alzheimer. Assistir um filme é bom, mas não cura o câncer. Assistir uma peça de teatro é bom, mas não cura a AIDS. O que fez o homem viver mais e melhor não foi a expansão artística, mas o desenvolvimento científico e tecnológico e é justamente este desenvolvimento que o PT tem negado ao Brasil com o intuito de implantar seu projeto de poder. Se, como dizem os petistas, não existe cultura melhor que a outra, é certo que existe ciência melhor que a outra e existe tecnologia melhor que a outra: a ciência e a tecnologia que dão certo, que dão resultados, que trazem uma vida maior e melhor a todos e que é feita pelos mais capazes. É a ciência e a tecnologia que trazem evolução real e objetiva à humanidade e à civilização, esta mesma civilização que o PT quer destruir pela própria destruição da ciência e da tecnologia.

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