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  • Rudy Rafael

Seu animal de estimação fugiu? Prepare-se e corra: endemoniados vão querer tomá-lo de você

Na noite de 29/09/2017 minha dócil pastor-alemão fêmea de capa preta, microchipada, chamada Dalla escapou de minha casa em Joinville/SC e no dia seguinte, 30/09/2017, pela manhã eu a recuperei. Diante desse processo todo, desde a escapada de Dalla até sua volta para casa, o que presenciei e vivenciei serve de alerta às pessoas de bem, honestas e que verdadeiramente se preocupam com animais para o caso de um animal de estimação seu ou de outrem fugir, se perder ou escapar. Primeiramente, ressalto que Dalla não foi “abandonada” e não “fugiu” de casa. Dalla escapou sorrateiramente por um portão de casa ao ser aberto por pessoa, saiu correndo e imediatamente já iniciou-se o processo de sua recuperação, mas houve perda de contato visual com ela.

Poucos minutos após Dalla ter escapado, enquanto estávamos à sua procura, uma mulher a encontrou em um local há aproximadamente 500m de minha casa e a levou consigo para sua própria casa. Logo após ter encontrado Dalla tal mulher publicou no Facebook imagens de Dalla informando o fato – que ela havia encontrado a cachorra e que estava procurando seu dono – e assim sucederam-se fatos que servem de alerta não apenas aos donos de animais como também àqueles que se preocupam verdadeiramente com os animais de uma forma em geral, como os veterinários, os biólogos, as clínicas veterinárias, os voluntários de abrigos de animais, os abrigos animais e as pessoas de bem em geral que se preocupam com os animais.

Pois bem, naturalmente que uma cachorra como Dalla chama à atenção. Por Dalla ser de raça pura, com pedigree, bem cuidada, bem alimentada, saudável e jovem é natural que em um país de corruptos, estelionatários e bandidos como o Brasil muita gente iria querê-la e para a esmagadora maioria dos brasileiros pouco importa do que se passaria por cima para obtê-la. Quem não quer coisas fáceis, sem esforço, sem trabalho e de graça no Brasil? Quem não quer um pastor-alemão de raça pura, com pedigree, bem cuidado, bem alimentado, saudável e jovem “de graça”? Ocorre que somente no Brasil uma pessoa conseguiria ter consigo um pastor-alemão microchipado que foi encontrado com coleira cerca de 1,5km do centro de Joinville, a maior cidade do estado de Santa Catarina, em paz consigo, sabendo que tal animal tinha um dono ou com absolutamente tudo indicando que o animal poderia ter um dono, sem sentir qualquer peso na consciência por isto.

A consciência de fazer por merecer ter as coisas não é a que impera no Brasil, mas sim a de procurar se aproveitar de tudo e de todos o tempo todo, inclusive de animais. Que há bandidos no Brasil que se dizem “defensores” e “amantes” dos animais rastreando animais valiosos para obtê-los de graça é normal e cada vez mais há que se esperar menos do povo brasileiro, mas é nauseante que haja pessoas “de bem” que se dizem “defensoras” e “amantes” dos animais, mas que os mantém consigo de forma criminosa e clandestina quando o animal deveria estar com seu dono. Nenhuma pessoa que diz amar ou se preocupar com animais pode dizer que um animal pode viver bem com alguém que o mantém na clandestinidade com medo de que o animal volte para o seu devido lar. Um animal não tem como ser verdadeiramente feliz absorvendo toda essa atmosfera de medo e de bandidagem. Animais não devem viver com quem os obteve de forma criminosa.

Nas postagens no Facebook onde se divulgava as imagens de Dalla procurando-se por seu dono observa-se a “enome preocupação” do povo brasileiro com o fato, a enorme preocupação de ver se seria possível obter rapidamente Dalla, e sem custos. É muito fácil manifestar a “grande preocupação” de ir correndo adquirir de graça um pastor-alemão fêmea de raça pura, com pedigree, bem cuidada, bem alimentada, saudável e jovem, por mais que os abrigos animais de Joinville e região estejam lotados de animais abandonados clamando por um lar e uma família. É muito fácil correr para dizer que adota um cachorro como Dalla, mas e os outros animais? Por que será que o “coração enorme” dos que foram correndo dizer que queriam Dalla não abarca os cães vira-latas, velhos, doentes, sarnentos, pulguentos, aleijados e moribundos que sobram sem um lar na cidade? O Amor aos animais não faz distinção entre raças e se uma pessoa diz que ama animais, mas vive rastreando animais que lhe convém – como os de raça, os bonitos e os bem cuidados -, recém perdidos na rua e na internet para “adotar”, enquanto os vira-latas sofrem pelo mundo, os defensores dos animais têm a obrigação de abrir os próprios olhos e os dos outros para isto, pois os animais devem ser mantidos longe de gente assim.

Seria interessante se cada vez que alguém aparecesse na internet querendo “adotar” urgentemente um cachorro de raça, bonito ou bem cuidado que os defensores dos animais entrassem em contato com tal pessoa orientando-a a adotar algum outro animal abandonado, como um vira-lata. Para “adotar” um pastor-alemão fêmea como Dalla aparece correndo um monte de gente, mas para adotar um vira-lata dos abrigos animais a pressa é outra. O mais nefasto sobre isso é que mesmos os que verdadeiramente se preocupam com os animais não percebem o que está por trás dos caça-animais de raça recém perdidos que aparecem na internet e acabam engolindo fácil o discurso do “eu amo animais, eu amo um pastor-alemão fêmea de raça pura, com pedigree, bem cuidada, bem alimentada, saudável e jovem, dê ela logo para mim, rápido, se precisar eu pago o combustível para o transporte”. Um verdadeiro defensor dos animais jamais permitiria que um animal fosse entregue a esse tipo de gente. Infelizmente no Brasil basta que um bandido diga na internet que “ama” os animais para que as portas lhe sejam abertas para apropriar-se indevidamente de um animal para fazer com ele o que quiser.

Mesmo aqueles que se dizem, e até os que verdadeiramente são, preocupados com animais em momento algum em suas postagens no Facebook em relação à Dalla manifestaram efetiva, concreta e objetivamente qualquer preocupação verdadeira com sua saúde, pois um animal que foge, se perde ou escapa pode estar em tratamento médico, ter alguma doença crônica ou aguda, ter passado por uma cirurgia e estar se recuperando, necessitar fazer uma cirurgia ou necessitar de qualquer tipo de cuidado especial. Apesar disso, não apenas os que manifestaram interesse em ficar com Dalla como os que incentivaram os que queriam ficar com Dalla a ficar com ela ao invés de lhes incentivar a achar ou ajudar a achar seu dono jamais manifestaram qualquer preocupação verdadeira com sua saúde, pois Dalla poderia estar necessitando de cuidados médicos que apenas seus donos saberiam. Um animal que foge, se perde ou escapa pode estar tomando medicação que apenas seu dono sabe, mas em relação à Dalla ninguém se preocupou com isto, apenas se preocuparam em correr para “ganhar” o pastor-alemão de raça pura bonitinho “que apareceu” “por acaso” de coleira, microchipado, há 1,5km do centro da maior cidade do estado de Santa Catarina, e incentivar que Dalla fosse apropriada por alguma pessoa “de bom coração” que aparecesse querendo ela. Pessoas de bom coração não querem ter o que não lhes pertence, inclusive animais. Pessoas de bom coração buscam a verdade e nesse caso buscar a verdade seria encontrar o dono do animal. Pessoas de bem não ficam torcendo para que o dono do animal desaparecido não apareça para reivindicá-lo. Quem torce para o errado, torce para o mal e quem torce para o mal é um servo das trevas.

Em relação ao caso de Dalla no Facebook algumas pessoas foram correndo ali postar os “ai,  fique com ela, Deus sabe o que faz, se ela fugiu, é porque tem algum sentido” e seria interessante saber se tais pessoas diriam o mesmo se um filho delas tivesse se perdido em algum lugar público qualquer, alguém visse a criança sozinha e a levasse para casa; seria interessante saber se tais pessoas diriam o “ai, que alguém fique com meu filho, Deus sabe o que faz, se ele se não está mais comigo, é porque tem algum sentido” e o mesmo serve para o caso da perda de um animal ou qualquer outro bem material de grande valia. É muito fácil querer dispor sobre as coisas dos outros. É interessante também como tais pessoas, tão “amantes” dos animais, são tão imbecis para julgar de uma forma tão imbecil uma situação como estas; “ai, se o animal fugiu é porque ele quer ir para outra pessoa”, como se tudo no Universo fosse uma grande merda maluca como o que tais pessoas têm na cabeça. Toda vez que um animal escapa pelo portão e sai correndo é porque ele “quer um outro lar”? É esse tipo de gente que o mundo engole como “defensor” dos animais? Gente com problemas mentais que sai dizendo que se um animal fugiu, se perdeu ou escapou de casa é porque “tem algo maior por trás” e assim incentiva os outros a apropriarem-se indevidamente do animal? Esses “gênios” deveriam dizer isso pessoalmente aos pais das inúmeras crianças desaparecidas no Brasil e no mundo.

Algumas pessoas pensam que os defensores dos animais são pessoas sem sentimentos pelos seres humanos, que se preocupam demais com os animais e que não se importam com os seres humanos, mas isto não é verdade. Os verdadeiros defensores dos animais são amantes não apenas dos animais, mas da vida e preocupam-se também com os seres humanos. Os verdadeiros defensores dos animais conseguem perceber a conexão que há entre o animal perdido e sua família humana, almejando o bem comum, que é tanto o bem do animal voltando para seu lar quanto de sua família humana que lhe acolhera. Aqueles que não se importam com os donos dos animais perdidos e só sabem querer e tentar apropriar-se indevidamente de animais de raça, bonitos, saudáveis e bem cuidados que possuem dono e são recém encontrados não são defensores dos animais, são bandidos que apenas ilustram porque o Brasil está como está. Um verdadeiro defensor dos animais vai querer o que é melhor para os animais e o melhor para um animal é voltar para seu lar e sua família. Um verdadeiro defensor dos animais vai ajudar a encontrar o dono do animal, não sair por aí tentando passá-lo para frente como se fosse um objeto qualquer.

Mesmo tratando-se de caso ocorrido no ano de 2017, com toda a informação veiculada nos meios de comunicação e na internet e inclusive com legislação em Joinville já dispondo sobre a microchipagem de cachorros – a Lei Complementar 360/2011 -, mesmo aqueles que se dizem, e até os que verdadeiramente são, preocupados com animais em momento algum em suas postagens no Facebook em relação à Dalla sugeriram levar Dalla a qualquer clínica veterinária para que fosse verificado seu microchip e assim analisando seus dados tentar encontrar seu dono, o que prova ignorância sobre o microchip, ignorância sobre a forma como proceder em relação ao microchip no caso de encontrar um animal perdido e desonestidade daqueles que sabiam acerca da possibilidade de verificar o microchip para entrar em contato com o dono, mas com dolo não colocaram isto em questão. Os animais precisam de defensores que ao ver o anúncio de um animal perdido consigam dizer para quem o encontrou levá-lo à uma clínica veterinária para consultar os dados do seu microchip e tentar localizar seu dono, algo realmente efetivo, como as pessoas que sacrificam-se voluntariamente para cuidar e manter animais abandonados. Gente para ficar na internet falando que “ama” os animais têm de monte, mas para efetivamente ajudar, há poucos. Se os milhões de “defensores” e “amantes” dos animais no Brasil não conseguem sugerir a alguém que encontrou um animal levá-lo à uma clínica veterinária para consultar os dados de seu microchip há um problema muito grave com a defesa dos animais no Brasil que está não apenas colocando em risco a segurança dos animais como fomentando a bandidagem relacionada a animais “perdidos” no Brasil.

Se o seu animal de estimação fugiu, se perdeu ou escapou é importante ter a total ciência de que o primeiro, principal e maior problema que o animal que foge, se perde ou escapa encontrará é o ser humano; não o ser humano que pode atropelar por acidente o animal ou intencionalmente fazê-lo algum mal, mas o ser humano que vai ver a oportunidade de ouro de obter o animal de graça, de mão beijada, de lambuja, sem qualquer esforço e com o único “investimento” de pagar o combustível para correndo pegar o animal antes que outro o faça. Quando um animal de estimação foge, se perde ou escapa há uma batalha imediata e rigorosa entre o bem e o mal, entre as pessoas de bem a serviço de Deus que vão querer encontrar o dono do animal e os servos do inferno que vão correndo pedir para ficar com o animal, que vão correndo desestimular a pessoa que encontrou o animal a procurar o seu dono e que vão trabalhar com as forças do inferno para que o animal não volte ao seu dono, ao seu lar e à sua família. O Brasil é um país de bandidos e endemoniados que trabalham para afastar os animais de seus lares, mas sempre haverá pessoas a serviço de Deus trabalhando em favor do bem e do que é certo. Quando um animal de estimação foge, se perde ou escapa é importante ter ciência que os servos do inferno vão querer o animal e por mais que Deus faça a parte dele o ser humano deve fazer a sua, que é correr imediatamente atrás de seu animal tendo a plena consciência de que haverá infinitamente mais bandidos e endemoniados querendo apropriar-se indevidamente do animal e incentivando a isto do que enviados por Deus batalhando para fazer o que é certo.

Se o seu animal de estimação fugiu, se perdeu ou escapou, principalmente se ele é de raça pura, tem pedigree, está bem cuidado, bem alimentado, está saudável e é jovem, você está em uma luta contra o tempo e contra as forças do inferno, pois a mesma força do inferno que faz do Brasil um dos países mais corruptos do mundo, com um dos mais altos índices de homicídio do mundo e o maior consumidor de crack do mundo, além de um país afundado no estelionato, na apropriação indébita e na criminalidade em geral, vai agir para tirar o seu animal de estimação de você; vai agir para tirar seu animal de estimação de seu dono, de seu lar e de sua família. Confie em Deus e saiba que existem pessoas a serviço de Deus para fazer o bem e o que é certo, mas faça a sua parte; saiba que você deve imediatamente correr e procurar o seu animal, pois ele estará só em um mundo onde milhões de pessoas a serviço do inferno irão querer tirar o seu animal de estimação do lar e da família que você lhe deu e ele contará apenas com você para ir atrás dele para lhe devolver isto que o inferno quer lhe tirar. Você deverá ir atrás de seu animal, pois ele contará com você para poder voltar para casa. Não espere coisa alguma de pessoa alguma. Mesmo aquela pessoa que você conhece pessoalmente e que você acha que é boa pode estar na internet incentivando alguém que encontrou um animal a ficar com ele ao invés de procurar por seu dono ou até mesmo pedindo o animal para si.

Se o seu animal de estimação fugir, se perder ou escapar, alguém encontrá-lo e anunciar o caso na internet procurando por você, não espere que alguém vá ajudar a te encontrar, não espere que alguém vá sugerir levar o seu animal à uma clínica veterinária para coletar as informações do microchip do animal e na hora saber dados seus de contato para entrar em contato com você para assim te devolver o seu animal, não espere que alguém vá procurar saber quem são as pessoas que estão desesperadamente querendo o seu animal, não espere que alguém incentive a pessoa que achou o seu animal a te procurar, não espere que alguém coloque em questão a necessidade de te devolver o animal porque ele pode ter problemas de saúde que só você sabe, espere o pior, sempre, no Brasil, de brasileiros, espere sempre o pior. O bem-estar do seu animal de estimação deve estar acima do politicamente correto de achar que “não é bem assim” e que há milhões de “anjos defensores dos animais” por aí que irão correndo te ajudar. Tal ilusão não ajuda ninguém a resolver o problema, mas encarar a realidade como ela é e agir, sim.

Se você tem um animal de estimação, acredita em Deus e acredita que Deus colocou o seu animal de estimação em sua vida, não duvide: há uma força contrária à esta que vai querer tirar o seu animal de você e contará com a ajuda de seres humanos para isto. Confie em Deus, mas corra para encontrar o seu animal e saiba que as forças do inferno vão trabalhar incansavelmente para que você e seu animal não se reencontrem. No país do “achado não é roubado, vou postar algo no Facebook para ver se o dono aparece, mas não vou fazer muita questão de procurar por ele e tomara que não apareça”, mesmo com as redes sociais, a internet, os smartphones, os microchips e as câmeras de segurança em tudo que é canto, milhões de pessoas não vêem a hora de ver um animal de raça, bonito e bem cuidado “dando sopa” na rua ou em algum anúncio na internet de animal perdido recém encontrado para poder fazer o que é errado e fazer o que é mal. O Brasil tem milhares de “defensores dos animais” que gostam de compartilhar na internet cenas grotescas de animais dilacerados para provar o seu “amor aos animais”, mas não de compartilhar os anúncios de animais perdidos de sua própria cidade para efetivamente fazer algo por eles.

O absoluto despreparo das pessoas que dizem se importar com os animais ao lidar com um animal desaparecido é motivo de grande preocupação. Se for para ter “defensores” que não trabalham para que um animal volte para o seu lar, que não entendem coisa alguma de microchip e do processo de sua leitura para que se colete informações sobre o dono do animal e que engolem facilmente discursos de bandidos que tentam apropriar-se indevidamente dos animais alheios, é melhor que os animais nem contem com gente assim, pois mais do que ajudar, atrapalham.  Nenhum dono de animal tem a obrigação de ser um defensor dos animais, mas todo dono de animal tem a obrigação de ser um defensor dos seus animais e o maior inimigo dos animais são os seres humanos, principalmente os endemoniados que vão trabalhar para tirar o animal de sua família e mais ainda os que farão isto travestidos de anjos. Eu reencontrei Dalla no dia seguinte ao seu desaparecimento e não foi por achar que há milhões de anjos voando pelas ruas do Brasil que amam os animais e que iriam a qualquer momento me ligar para buscá-la. É melhor ser um “pessimista” com o animal de estimação em casa do que um “otimista”, alguém com “pensamento positivo” e alguém “com fé nas pessoas” com seu animal de estimação sabe-se lá onde.

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